quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Maturidade, que bom quando ela chega...


Encanações que ficamos remoendo em algum momento da vida... 'Kangas' que são usadas para esconder algo... Mentiras que servem para nos ludibriar... Desculpas esfarrapadas que caem como uma luva... Tudo isso para 'usarmos' quando não alcançamos/temos a maturidade. Mas, quando ela chega, são como algemas que quando abertas nos libertam para a vida.

Adoro ver como hoje em dia consigo entender - de uma forma leve - o que me torturava em algum 'lugar do passado'. Desde encanações bobas - como algumas roupas ou assuntos sérios. Como é bom brindar a vida com a leveza que nos é dada com o passar dos anos. Claro, que tem aqueles que acham que maturidade é sinônimo de envelhecimento. Então, a renegam com unhas e dentes. E quando, isso acontece fica muito próximo ao 'perigo'. Como a mulher de sessenta anos que faz de tudo para ter a cara da Barbie, porque não quer ficar como uma uva-passa. Medonho.  Afinal, tudo pode ter outras opções. Modos diferentes de encarar a vida. Passo a passo para mudanças significativas - o que não podemos evitar. 
Cá entre nós, a maturidade pode ser comparada como ganhar a 'chave de casa', o carro aos dezoito anos, ganhar seu dinheiro sem ter que justificar o que fará... Ou seja, tacar o f... e fazer as coisas sem dar satisfações a ninguém, e principalmente, a você. Conseguir entender que simples coisas são muito mais importantes. Como 'entender' que seu corpo só o fará se sentir melhor. Respeitar a si mesmo seja terminar - antes - algo que no fim não dará certo. Respeitar limites. Permitir-se a experimentar o novo. Mudar paradigmas. Saber que com o tempo não dá para chutar o balde todos os finais de semanas. Que um bom livro é melhor que uma novela meia boca. Que o Rei Roberto Carlos é, e sempre será o Rei. E que amigos devem ser escolhido a dedos e talvez ainda sobrarão muitos dedos. Que o descanso é o combustível para a corrida. Que ter um tempo para si mesmo é fundamental. Que relacionamento tem que fazer dar certo/acontecer. Que não conseguimos mudar ninguém a não ser nós mesmo. Ou seja, a mudança começa em nós e expande-se para os outros. Isso é maturidade.

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