quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Maturidade, que bom quando ela chega...


Encanações que ficamos remoendo em algum momento da vida... 'Kangas' que são usadas para esconder algo... Mentiras que servem para nos ludibriar... Desculpas esfarrapadas que caem como uma luva... Tudo isso para 'usarmos' quando não alcançamos/temos a maturidade. Mas, quando ela chega, são como algemas que quando abertas nos libertam para a vida.

Adoro ver como hoje em dia consigo entender - de uma forma leve - o que me torturava em algum 'lugar do passado'. Desde encanações bobas - como algumas roupas ou assuntos sérios. Como é bom brindar a vida com a leveza que nos é dada com o passar dos anos. Claro, que tem aqueles que acham que maturidade é sinônimo de envelhecimento. Então, a renegam com unhas e dentes. E quando, isso acontece fica muito próximo ao 'perigo'. Como a mulher de sessenta anos que faz de tudo para ter a cara da Barbie, porque não quer ficar como uma uva-passa. Medonho.  Afinal, tudo pode ter outras opções. Modos diferentes de encarar a vida. Passo a passo para mudanças significativas - o que não podemos evitar. 
Cá entre nós, a maturidade pode ser comparada como ganhar a 'chave de casa', o carro aos dezoito anos, ganhar seu dinheiro sem ter que justificar o que fará... Ou seja, tacar o f... e fazer as coisas sem dar satisfações a ninguém, e principalmente, a você. Conseguir entender que simples coisas são muito mais importantes. Como 'entender' que seu corpo só o fará se sentir melhor. Respeitar a si mesmo seja terminar - antes - algo que no fim não dará certo. Respeitar limites. Permitir-se a experimentar o novo. Mudar paradigmas. Saber que com o tempo não dá para chutar o balde todos os finais de semanas. Que um bom livro é melhor que uma novela meia boca. Que o Rei Roberto Carlos é, e sempre será o Rei. E que amigos devem ser escolhido a dedos e talvez ainda sobrarão muitos dedos. Que o descanso é o combustível para a corrida. Que ter um tempo para si mesmo é fundamental. Que relacionamento tem que fazer dar certo/acontecer. Que não conseguimos mudar ninguém a não ser nós mesmo. Ou seja, a mudança começa em nós e expande-se para os outros. Isso é maturidade.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Somente agradecer...

Confesso que ando cansada de tanta gente reclamando. Somos o país do 'jeitinho", 'coitadinhos' e 'mal agradecidos'.

Isso não tem nada a ver com excesso de otimismo - em ver o lado bom da vida, autoajuda, ou então querer ser altamente 'espiritualizado'. Mas, na boa, a vida é boa pra c...aramba. Tá bom, tá bom... Você pode estar me xingando agora e pensando: "Ela fala isso porque não conhece minha vida. Não conhece meu chefe, sogra e blá blá blá". Posso não conhecer nada disso. Porém, se você está conseguindo ler ou ouvir alguém lendo isso significa que acordou hoje. Mais um motivo para agradecer. Afinal você poderia não ter acordado. Bobo? Talvez... Mas temos muito mais para agradecer do que reclamar. Resolvi fazer uma pequena lista...

Para ver como podemos ser felizes. La vai... Levantar e tomar café na padaria ou então comer um belo pãozinho francês de manhã. Ser acordada com filhos que depois de noites sem dormir resolvem, da noite pro dia, te presentear com oito horas seguidas de sono dos anjos. Perceber que nenhuma espinha resolveu dar o ar da graça. Banho quente. Roupas limpas. Subir na balança e ver que um, dois kilos resolveu te 'abandonar'. Marido dizer: "Dorme amor, que hoje eu levo as crianças para a escola". Colocar uma música e cantar loucamente. Fazer esporte. Ler um bom livro. Dormir com um pijamão super confortável e saber que isso pode ser muito sexy. Comer pastel com caldo de cana. Descobrir que adora salada. Mudar o corte do cabelo. Amar o seu cabelo. Se sentir super bem mesmo que o 'mercado' de beleza te 'condene'. Sair toda desconjuntada. Ver um filme seja no cinema ou em casa com o maridão e se dar conta que ninguém precisa ser sexy pois a vida nos faz 'atraentes' por si só. Abraço de filho. Colo de pais. Empregada que chega na hora. Irmão que chegou de viagem. Filhos que chegaram sãos e salvos em casa - principalmente hoje em dia. Novos planos. Descobrir que ainda dá tempo. Permitir-se a viver o novo. Aprender coisas novas. Dar muita risada. Saber que para tudo há um tempo determinado. Largar o 'drama'. Descobrir que ninguém é tão frágil assim. Passar um belo hidratante. Sentir o sol. Mandar a moda para um lugar bem específico. Comer uma caixa de Bis. Sentir-se a última bolacha do pacote, sim. Passar despercebida. Um dia só em sua companhia....

Ai, como é bom agradecer. Quando reclamamos da vida damos espaço para aquilo que não nos pertence entrar.  Quando agradecemos nos damos conta que temos muitas coisas boas. Fico pasma como algumas pessoas ficam horas vendo jornais 'de matança' só para ter assunto ou melhor para se lamentar... Preencha-se com aquilo que é bom. Somos responsáveis por aquilo que nos 'alimenta' - tanto fisicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente. Quando agradecemos alimentamos a nossa alma com novidades de vida e a blindamos do mal. Somente agradeça.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Por que é difícil deixar 'papai e mamãe' e formar a SUA família?

Meter o bedelho, dar 'só' um conselho, ser sincera, dar uma 'ajudinha' na relação... Tudo isso já que somos uma 'família'. 

Descendentes de italianos, espanhóis, portugueses... Sim, somos todos juntos e misturados. Não sabemos nem o começo e nem o fim. Nos sentimos no direito de interferir nesse eterno 'puxadinho' que é a família. Mas, peraí até que ponto isso é viável? Ou melhor, aceitável???? Como é difícil formar - 'deixar pai e mãe' - e construir a sua própria família. E a esposa fala: "Só a minha mãe!!!" Porém, o marido retruca: "Mas, e a minha???". Não, não fomos criados para largar a barra da saia - emocionalmente - e formar nossa família. E, é aí, que começa essa bagunça toda.

Por mais que saimos de casa - fisicamente. Inconscientemente, tentamos agradar o 'papai e a mamãe'. Então, nada mais 'justo' que repetir padrões. Só para 'explicar' a 'farofa' que iremos fazer para formar - ou então tentar - o nosso lar doce lar. Começamos a repetir a história da família, para justificar que no fundo estamos lá presente, somos solidários... E como 'bons' filhos, seguimos à risca. Se a mãe casou com um homem o qual tinha que sustentar... Não é 'estranho' que a filha escolha justo aquele que é um 'encostado'. Coincidência??? Não!!! No fundo, somos 'criados' para seguir aquilo que nos foi passado, o que nos serviu de espelho - ainda que não seja o 'correto' - e com isso repudiar o que o outro mostra como espelho dele. O que o outro aprendeu na casa dele - para nós - nunca é o melhor. Olha aí a implicância com a sogra, ou seja, ela nunca será melhor que a mamãe!!!! Tolice, muito bem alimentada pelas mães.  Quem nunca se pegou falando a mesma frase que a mãe falava para o marido? Sim, aquilo que você 'abominava'. Até quando não sairemos de casa por inteiro? E a nossa história? Onde começa?

Sair de casa... Deixar para trás o que não lhe pertence. Se abrir para receber o que é seu. Aquilo que foi reservado para você. Muitos não tomam posse a vida inteira, pois não há espaço para o novo. A 'casa da mamãe' está inteira em todas as áreas da sua vida. A vida a dois não se constroi só com o que você acha certo. Ah, mas a 'esperta' diz - ainda que mentalmente: "Vou mudá-lo". Não querida... A 'idéia' seria: "Vamos mudar". Vamos jogar tudo em um grande liquidificador e fazer o 'nosso jeito'. Nem o seu e nem o meu, mas o nosso. Claro, que todos nós chegamos marcados em um casamento. Nossa educação foi imprimida como em uma folha sulfite branca escrita com uma tinta que não sai. Mas, a solidificação de um lar, o que faz acontecer dar certo, é os dois como um todo. Sim, formando um. Nem um sobressaindo mais que o outro. E sim, os dois formando algo com a cara, mistura do que se completam. Os dois igualmente importantes. Fazer dar certo rumo ao que planejou. Entender que somos opostos e no fundo isso é ótimo. Cada um com o seu papel - razão e emoção. O 'avião' já partiu. Agora é aprender a pilotar, cada um no seu lugar e com a sua função. Um é o motor, o outro o combustível. Um dia um pilota, o outro descansa. Um serve a comida... E com isso a 'viagem' segue rumo ao destino planejado - a vida inteira, só alguns anos... Conforme o desejado. Mas, os dois, somente os dois, conseguem fazer o avião voar. Um só não dá. Se entrar mais passageiros - família - que o 'autorizado'. O mesmo pode cair. Ou então, nem sair do lugar. Sim, os lugares disponíveis são exclusivos para uma nova família, a que se formará. Que tenhamos todos uma boa viagem.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012


A mãe e a babá

Outro dia, fui a um buffet. Festinha de uma criança - parte da rotina de quem tem dois filhos na escola - e a maioria estava de branco. Por um segundo tive vontade de gritar: feliz ano novo. Mas logo vi que aquele 'mar de gente' de branco eram babás.

Sei das dificuldades de ser mãe, mulher, amante e um monte de baboseiras que inventaram para nós e que - no fundo - não conseguimos ser. Sim, precisamos de ajuda. Para aquelas que conseguem ser mãe 24 horas, ótimo!!! Para quem precisa trazer o sustento para casa então, neccessita de um 'pequeno' staff. Seja ele mãe, vó, empregada, babá etc... Tudo dentro da normalidade nessa atualidade doida em que nos metemos. Desde que, cada um esteja no seu papel. Mas, vejo que isso vem mudando. Papéis se invertendo... Sim, caros amigos a 'nova mãe' de hoje - já em muitas famílias - chama-se babá. Que triste!!! Nada contra a babá, quem precisa e achou uma boa, cuide muito bem. Afinal, ela cuida do seu 'bem' mais precioso: seu filho!!!! Mas conheço muitas mães que tem babá ou babás porque não conseguem ficar 'sozinhas' com os filhos. Uma, disse-me uma vez, que a filha de um ano a irritava  e ela irritava a filha, por isso, que tinha babá, folguista etc e tal. Na boa, então porque não compraram um cachorro ao invês de ter filho? Aliás, nem cachorro mereceria tal 'coisa'. Outras contratam a babá porque não querem 'mexer' na rotina de homem e mulher. Hahahaha, milhões de 'has' para vocês!!!! O que é isso? Para não dizer que m... é essa? Na boa, se um homem não entender e respeitar a função ou a mudança de uma mulher que se tornou mãe, ele nunca a valorizará como uma verdadeira mulher. 

Sim, a vida tem fases e, feliz a pessoa que entende isso, e consegue vivê-las intensamente. Tudo bem que enche o saco acordar de 3 em 3 horas. Mas, passa logo. Thansks, God! E tudo melhora. Sim, é uma delícia rolar no chão, brincar de carrinho, panelinha, dar risada com as coisas que essas coisinhas de 1, 2 anos falam entre outras descobertas, sair de casa e colocar no carro aquele cd que você já escutou mil vezes só porque não consegue escutar outra coisa, por estar tão envolvida com tudo aquilo. Feliz a babá que vive isso. Já que a mãe está no cabeleireiro para 'viver a vida de mulher e marido'. Tolas!!!! Depois choram na terapia que passou rápido demais e que não entende porque o filho de três anos fica doente na folga da 'fofa de branco'. 
Estúpida 'nova cultura' onde mais uma vez as mulheres tentam se 'atolar' metendo-se em coisas que não são da sua alçada. Criança precisa de exemplos. Pai e mãe presentes, ainda que trabalhando, mas presentes. Isso é possível para aquele que quer. Não adianta ter tudo - inglês, natação, aulas e mais aulas... Uma agenda lotada e crianças exaustas, sendo que a base é fraca por falta de exemplo - presença de pais. Filhos extremamente inteligentes mas, intensamente carentes, essa é a realidade das crianças de hoje. No futuro, essa 'carência' serão preenchidas com quê??? Drogas? Más companhias? Que futuro lhes espera? Nós, pais lembremos: "A palavra convence, mas o exemplo arrasta".


quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Todos nós temos um pouco de Carminha.


Final da novela Avenida Brasil. As ruas mais movimentadas de São Paulo e Rio quase vazias. Todos em casa preparados para saber quem matou Max e se despedir da novela que parou o país.

Confesso que sou noveleira e me diverti 'horrores' com essa. Como não rir com a Zezé cantando: "Me chama de amendoim". Com Adauto, apaixonado soltando suas pérolas como: "Filme de gente secreta", " Eu se 'dispido' da vida agora", " Jorginho está com magnésia" entre outros. Bevely: "Morri de touca térmica". E o Tufão? O corno mais amado do Brasil!!! Leleco com sua risada e ciúmes enlouquecedor. Muricy, a mãe protetora. Cadinho, Silas, entre outros. E, claro, Carminha. Que papel que Adriana Esteves fez, hein? E lembrar que na novela Renascer foi criticada por sua atuação mas, nesta deu um show de interpretação. Muitas vezes torci por Carmem Lucia... Ligeira, determinada, adora sexo. Poxa, que fogo. Não era a toa que quando ela ligava para Max tocava: "Eu quero tchu, eu quero tcha...". Topava a toda hora em qualquer lugar. Vingativa, e quem não é??? Sim, em todos nós  existe uma Carminha. Quem não adoraria fazer como ela fez com a Nina. Com aquelas pessoas que por algum motivo entraram em sua vida só para enche o saco. Azucrinar, perturbar, ferrar, mandar matar... Sim, nós somos assim. Mas, ainda bem que o bom senso existe e entra ou deve entrar nessa hora. Ela não tinha limites para chegar onde queria. Que inveja!!! Inveja, porque muitas vezes paramos no primeiro obstáculo, achamos difícil. Ela não... Movia todos. Amor desmedido, passional, mãe que para 'defender' o filho não media esforços. E, nós??? Ah, mexe com a 'nossa cria' para ver o bicho que há dentro de cada um. Mandona, a dona-da-casa... Quem não gostaria de mandar e desmandar na casa? De ser feito tudo do jeito que quer e se não fizer... Sai de baixo. Acredito que essa novela fez tanto sucesso porque, na verdade, foi um enorme espelho. E que o autor junto com os atores mostraram isso com excelência. Sim, somos Carminha, ainda que adormecidos. Gostaríamos de ter a coragem dela - ainda que para fazer loucuras - de ter fôlego para o tchu e o tcha a qualquer momento, de não ter medo em enfrentar qualquer coisa, de aturar e engolir agregados só para chegar onde queremos... Ela é a expressão do "Eu quero", que no mundo de hoje reina. Quando "Eu quero" entrou no mundo os valores mudaram. Para os que não têm limites - como Carminha -  os instintos falam mais alto e é ai, que o perigo mora. Sem limites somos como carro sem freio em uma descida. Uma hora vai dar m... Como qualquer instinto, os valores não existem e, se um dia existiu, é jogado no lixo. Como a mulher/homem que deixa família, tudo que construiu, só porque se 'apaixonou' - um affair. O "Eu quero" ganhou, passou por cima de tudo e destruiu aquilo que foi 'levantado' com sabedoria. A razão teria que ter reinado e controlado a emoção. Claro, que emoção é importante. Aliás, é nela  que estão 'guardados' nossos maiores tesouros como: amor pelos filhos, tesão pela vida. Mas, ela tem que ser 'feita' em cima de sabedoria/ razão para então ser desfrutada. Às vezes, somos como Tufão, não queremos ver o que acontece 'debaixo do nosso nariz'. Acreditamos na 'aparência' de alguma 'Carminha' em algum projeto, idéia, vida e com isso, matamos nossa intuição. Ou, então, acabamos com o tesão no nosso relacionamento dando uma de Ivana,'falando' bebezãoooo. 

Lelecos, Muricys, Adautos somos todos juntos e misturados. A grande chave do sucesso disso tudo. Olhar do lado de fora aquilo que está mais perto que 'achamos'. Que possamos ser a parte boa. Jogar fora aquilo que não vai dar certo. Como a tola idéia de que "Vingança é um prato que se come frio"... Não é nada disso... Diria que vingança é para aqueles que não conseguem seguir em frente, por não acreditar que o Universo se encarrega por aquele que te fez algum mal. Sim, a lei do retorno existe. Tantos para as coisas boas como para as más. Então escolha o que lhe cai bem... Enjoy your life!!!! Oi Oi Oi...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


O preço do livre arbítrio


O livre arbítrio é o que nos distingue dos demais seres. Esse foi nosso grande presente. E que presente que nos foi dado...
Os animais sempre fazem as mesmas coisas. Resumindo: seguem os seus instintos. Não é à toa que quando vemos um ato absurdo de violência, vandalismo, morte falamos que "O 'indivíduo' agiu como um animal". Ele não é um animal, mas em meio ao seu 'poder de escolha' jogou esta no lixo e agiu como um bicho, o qual não ganhou esse 'dom' de escolher, somente seguiu seu impulso/instinto. Mas, nós - seres humanos - podemos escolher entre o bem e o mal. O certo e errado. O moral e imoral. Uau, somos poderoso!!!! E é aí, que 'criamos' algo. Ao acharmos que somos 'super-heróis' começamos a 'criar' 'teorias' para justificar seguir o caminho que talvez não seja o melhor para nós. E com isso 'explicar'. Aliás, como gostamos de explicações, né? Então: "Senhoras e senhores, eu vos apresento algo que criamos com excelência:  a 'desculpa'!!!" Isso inclui jogar a 'culpa no outro - para justificar seguir o caminho 'animal' que muitas vezes trilhamos por livre e espontânea vontade. A história fica mais ou menos assim... O fulano justifica que traiu porque a funcionária veio vestida para matar e a esposa já não faz suas 'funções' de mulher. Abandonamos o projeto no meio porque o chefe /sócio não tem caráter ou não cumpre com suas obrigações. O 'beltrano' não é feliz porque - acha que - os pais não lhe deram atenção suficiente durante a infância e assim vai... A culpa nunca é sua e sim, do outro. Tudo isso para  justificar o caminho que decidiu seguir - físico ou emocional - ou seja seu livre arbítrio de forma errada. Esse presente, que nos foi dado de forma tão poderosa e que nos diferencia de todos. Dá-nos poder para escolher o melhor e, por favor, não o use como um amuleto da 'desculpa esfarrapada'. Sim, podemos escolher com quem casar, onde trabalhar, e ser feliz ou não. Tudo disponível ao nosso alcance como em um supermercado que você leva o que quer. A marca, o preço dependem exclusivamente de você. Assim é a vida. Alguns pegam atalhos para simplificar o processo, outros não medem esforços para seguir rumo ao que deseja, alguns esperam que a vida traga o que quer de mão beijada, outros se lançam a sorte, alguns procuram 'paliativos' para ter a felicidade. Sim, tudo tem seu preço e cabe a você - escolher - qual quer pagar. Mas, tudo isso regado com muitas desculpas... Ninguém escapa... Nem os pobres hormônios que, mesmo em ordem, são responsáveis por você comer como uma louca. Afinal, alguém tem que pagar o pato.  

Desde os primórdios temos esse poder de escolha. Claro, que fatos vão acontecendo no meio do caminho e vão nos marcando. As vezes de forma positiva outras negativas. Mas, ainda assim temos escolhas de como iremos encarar. Ficar prostado ou levantar? Assumir ou acusar? Razão ou emoção? Oito ou oitenta? Que tenhamos brio para usar o livre arbítrio e o usemos de forma adulta. Ou quente ou frio. Nunca morno. Desculpas são para fracos que nunca tiveram 'culhão' para assumir o que decidiram. Sabedoria para usar com razão onde a emoção repousará. E intuição para escutar Aquele que nós deu esse poder. E assim, só assim, trilharemos o caminho certo.

terça-feira, 2 de outubro de 2012


Excesso de Religiosidade


Acho lindo, quem tem um dom especial para a vida religiosa. Quando falo de dom especial... Falo de pessoas que têm um impulso, chamado missão, seja lá o que quiser chamar, para entregar-se a fazer o bem como: Madre Teresa de Calcutá, Rebe Lubavitch, Gandhi entre outros. Que exemplo!!! Que amor e dedicação a D'us, independente de religião.

Digo isso porque fico indignada em ver excessos de religiosidade. Onde, gente que por falta de coragem em enfrentar a vida. Sim, covardia! Vivem debaixo de roupas, palavras e julgos. E mais, nem se dão ao 'trabalho' em estudar vão na onda do que é falado. 'Trabalho'  esse de ler e pedir sabedoria para interpretar. Sim, se D'us deu para seu lider também pode dar para você, pequeno seguidor.  Oh God. Se em brincadeira de telefone sem fio, com 4 crianças, o que foi falado no começo, quando chega no final é totalmente diferente. Imagine quem joga o cerebro no 'lixo' e só repassa o que ouviu. Please. Fico imaginando D'us, vendo tamanha babaquice e gente se privando de tanta coisa boa que Ele mesmo fez. 'Tudo ao pé da letra' é o lema desse povo. Lembro-me de uma cerimônia de Bar-Mitzvá - onde o menino judeu, de 13 anos, atinge a maioridade religiosa - um Rabino, que gosto muito, Michel Schlesinger disse algo fascinante dessa religião linda, que tanto tenho amor e zelo. "Que vocês tenham e levem a essência do judaismo dentro de vocês" falou ele para aqueles meninos cheios de vida, na flor dos seus 13 anos. Sim, porque não dá para 'capar' um moleque nessa idade. Falo capar, não só no sentido sexual, mas em anseios da vida. E querido 'santo', cá entre nós, se você tem carne e osso deve ter algum motivo divino, né? Claro, a essência que importa! Seja lá qual seja a 'religião'. Porque se ela existe viva em você, os valores serão os pilates fortes para o caminho certo. Lembro de outro episódio que só faltei rolar no chão de tanto rir. Super Pop no ar. Sim, o programa da Luciana Gimenez. Tema: Homosexualidade. No palco, pastores de igrejas evangélicas, um famoso e outro que dizia ter sido curado da viadagem. Acho também que tinha um padre, jornalista e o transexual Léo Aquila. No calor da discussão, o pastor, que tinha sido curado da bichice, falou para o Léo, que se ele não se arrependesse e convertersse ele iria para o inferno. Nesse momento, Léo pegou o microfone e disse entre outras coisas: "Pastor, eu não vou pro inferno, e tem mais... Se o senhor for pro céu, irá ter uma surpresa, porque eu que vou abrir a porta para o senhor entrar. Pronto, circo armado!!! E audiência bombando!.

Eu sei lá quem vai para céu e inferno - segundo algumas crenças. Mas, cá entre nós, que autoridade tem um cidadão desse, para fazer a 'pré-seleção' celestial. Primeiro, se ele tivesse todo esse poder teria junto também respeito ao próximo. Coisa, que ao meu ver, tava muito longe.

Roupas, 'falas' que mais parecem 'uniformes' para a 'identificação' entre eles. Não falo de costumes e tradições que quando bem administrados podem serem lembrados com carinho, respeito. Tanta 'mutilação' pelo que se acha santo. Life is so good, my dear!!! Acredito que D'us não quer nada disso. E sim, um coração puro!!!  Ah, isso me lembra o Rei David. Ele tinha o coração segundo a vontade de D'us. Aliás quanta intimidade com D'us. Visto claramente nos salmos. Como pai e filho. Nenhum filho entra na casa do pai e fala: "Senhor meu pai, posso comer, se for do teu agrado,uma banana?. Por favor, o filho entra pega o que quer comer se 'joga' no sofá e faz o que deseja... Afinal, a casa do pai é dele também. Pai ajuda, puxa a orelha, gosta de filho embaixo da asa. Assim, era David e D'us. Sinto uma 'invejinha' dessa intimidade... Acredito que isso sim é que o que D'us quer: intimidade!!! Intimidade de filho. Caminho oposto do excesso, do povo do 'tudo ao pé da letra'. Já que intimidade é se 'despir', mostrar/encarar o que é bonito e 'feio', 'sentar no sofá e pedir colo' sem se preocupar com que vai falar. Já que a 'reza' muitas vezes não tem que ser aquela decorada, mas sim a 'derramada' muitas vezes em lagrimas, se abrir para para entender e ir rumo ao que 'o Pai' quer de nós, não o que o 'lider' disse... Que tenhamos a intimidade do Rei David.



sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Onde tudo isso acabará???


E foi criado o homem - segundo Sua imagem e semelhança - e não era bom que estivesse só... Dai adormeceu em um sono profundo... E foi retirado sua costela e dela foi feito a mulher. Simples assim!!! 

Mas, tenho vontade de continuar a história vendo a tamanha babaquice que o homem - isso inclui a mulher - criou. Fica mais ou menos assim... Dai ambos quiseram inventar moda... A mulher quis ser igual ao homem. Foi queimar sutiã e pedir pelos direitos iguais. Os homens começaram a ficar de saco cheio já que não queria um 'ser' dentro de casa igual a eles... E começou a buscar cada vez mais 'coisas' fora de casa... Para suprir o que queria. A mulher se atolou em tantas obrigações... Foi fazer terapia para descobrir 'quem era ela'... Dai o relacionamento desandou. Casou uma, duas, três, vinte vezes. Anda exausta e de saco cheio... Enfim, tudo isso para 'se dar conta' que nos perdermos!!!

Sim, nós perdemos por querer jogar fora o que somos e andar em caminhos que não nos pertence. Queremos comer algum 'fruto proibido' todos os dias só pela curiosidade, para filosofar que podemos segundo 'fulano de tal'. Que algum vulgo 'sábio' disse... Procuramos atalhos da felicidade, desejo, solução para todos os problemas. Inventamos sabores e tentamos eternizar prazos de validades... Viva a gordura trans o glutamato monossódico... Perdemos a noção de beleza... Olha, as bocas de moelas!!! Queremos tudo rápido, para ontem... Descanso? Pra que??? Colocamos a babá no lugar da mãe porque temos que dar o melhor para nossos filhos. Será que eles realmente precisam de tudo isso? Vamos para terapia de casais porque não conseguimos nos comunicar mais. Não nos entendemos mais. Será a Torre de Babel? Procuramos o 'tesão pela vida' em antidepressivos, drogas, bebidas... Já que nós mesmos não nos suportamos mais. Tentamos nos segurar em algum galho nesse imenso abismo. Sim, mais uma vez nos perdemos.

Tudo isso, só, porque nos afastamos da nossa essência. Somos, como algum eletrônico que não lemos o manual, e não sabemos mexer. Ou, então, apertamos todos os botões para ver como funciona... Perda de tempo. Sim, temos que voltar as nossas origens. De onde saimos. Reaprender ou aprender quem somos. Que realmente mulheres não são iguais aos homem. Desculpe-me as feministas. Mas, somos totalmente diferentes. E não tô nem um pouco a fim de 'tentar' ser igual. Quero ser mãe, mulher e ter meus direitos adquiridos!!!  Não podemos esquecer que a nossa 'imagem e semelhança' foi feita com uma riqueza tão grande e infinita capaz de enfrentar qualquer problema. E que se estivemos no 'centro' dela - da nossa essência - veremos a grandeza para qual o ser humano foi feito. Sejamos aquilo que fomos feito para ser!!!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

E o cachorro virou filho...


Hora do almoço em um restaurante no bairro de Higienópolis, São Paulo. Uma mulher discute na porta com o host tentando convencê-lo que seu cachorro é limpinho, calminho entre outras qualidades. Confesso que fiquei com inveja do cachorro, já que ele era um cão acima da média - segundo sua dona - que ele poderia ficar ao lado dela enquanto almoçava. P... da vida com o rapaz, já que esse disse que não era permitido a entrada de animais, a mulher foi embora falando mal do local. Absurdo ou não, hoje em dia fica cada dia mais comum de ver cenas desse tipo. Já que o cachorro virou, para muitos, 'filho'.

Antes de continuar... Quero falar de Arnold Schwarzenegger Ribeiro. Um cão, schnauzer, que pertenceu a família por quase catorze anos. Arnold chegou em casa um mês após o falecimento de um familiar. Entrou para fazer companhia a mim e meu irmão, já que meus pais viajam muito. Foi companheirão, engraçado, terrível - passou por três adestradores para aprender a fazer xixi no local certo mas, nunca aprendeu, vingativo - ao brigar com ele ia direto no tapete persa da minha mãe e deixava sua marca, inteligente - 'sacava tudo no ar... Enfim, fez seu papel brilhantemente e morreu três meses antes do meu segundo filho nascer. Sem dúvida, o melhor cachorro que já tive, e na minha opinião o melhor do mundo.

Mas voltando ao restaurante... Comecei a ver o 'mundo' dos cachorros nos dias de hoje. Lojas especializadas em tudo sobre dogs. Não estou falando de pet shop mas, lojas nos shoppings que vendem até carrinho para o ser de quatro patas... Padarias, psicólogos - como será que deve ser o 'divã canino', hein? Escola - Sim, eu disse escola como as de crianças, de segunda a sexta. Tudo para o conforto do bichinho. Conforto? Mas, que conforto? Claro, o ser humano quer 'sofisticar' a vida do seu 'melhor amigo'. E quem disse que ele quer e precisa disso? O homem!!!  Então, desejou criar o cão perfeito e depois de tantos 'cruzamentos' encontramos cada vez mais cães doentes e fragéis. Mas, tem um que é forte como um touro... Viva o vira-lata!!!! Ops, desculpe o 'direito dos cachorros' eles não chamam mais assim é SRD - Sem Raça Definida. Não é a toa que sempre há campanhas como 'Adote um Vira - Lata'. São fortes e não dão trabalho. Mas, a sofisticação cresce a cada dia... Produtos para raça canina a perder de vista. Disponíveis no mercado.

E 'especialistas no conforto', na vida do cão, dão entrevistas e falam: "Cachorro é como um filho!!!!". Epa, epa,epa... Acho legal brincar de 'casinha' com o cachorro, pirar nas roupas... Mas, falar que cachorro é filho é demais da conta, não??? Adoro cachorro e acho que têm muitos que 'valem' mais que alguns 'seres' que 'dizem' ser gente... E devida suas atitudes, não são. Mas, dar o status de filho é too much. Se o seu cachorro morreu e no dia seguinte você tem uma reunião por mais triste que esteja levanta e vai. Se um filho morre, no dia seguinte se a pessoa lembrar onde está é lucro. Então, tudo isso só demostra como trocamos as bolas... Como, esperamos/jogamos até no pobre do cachorro algo - um 'fardo' - que ele não pode carregar. Deve ser por isso que alguns vão parar no psicologo... Mas, fazemos isso na vida... Jogamos expectativa em pessoas. Esperamos que elas nos façam felizes, que sejam compreensivas, que o marido vire pai. A mãe amiga ou só amiga, a professora passe de ano depois do zero, a empregada faça exatamente como você sonhou e o cachorro vire filho. Por favor, deixa cada um no seu quadrado. Não podemos esperar mais do que podem nos dar. E quando jogamos nossas expectativa em algo que não os pertença no fundo estamos escondendo, jogando em baixo do tapete algo que está mal resolvido. 

Na boa... Deixa o cachorro ser divertido, pegar sua bolinha, fazer pirraça, comer o sapato, fazer cara de dengo e dormir na cama dele... Pois até ele precisa do seu espaço. Deixa ele ser ele... Não mande o coitado para escola, não compartilhe fotos do bicho maltratado nas redes sociais  - coloque uma sua em pessimas condições e compartilhe... Tem coragem? Poxa, se quer fazer campanha faça de outra forma... Que chato tudo aquilo. E parece que quem não 'curti' é tão ruim quanto o agressor. Por favor... Deixe ele 'ser' quem ele é não coloque 'julgo' no bichano. Eles não nasceram para isso.  Que cada ser esteja e conheça o seu lugar - cachorro, humano. O pé de laranja nunca dará banana. E não podemos mudar sua natureza. Que cada um desenvolva o seu papel e saiba esperar do outro somente o que possa obter. Que seu 'lugar' seja respeitado e valorizado. Que cada um seja feliz do jeito que é. 


sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Muito prazer... Esse é o seu corpo.


Acho engraçado quando vejo algumas pessoas, principalmente os 'espiritualizados', falando que o que vale é o espírito, alma... E descartam o corpo como se fosse um papel de bala.

Claro, que acho que o espírito tem que ser cuidado. Porém, se temos carne, sangue e uma 'carcaça' chamada corpo, deve ter um porquê. A cada dia que passa a população está mais doente. Doenças novas. Pessoas obesas. Crianças gordas que a mãe reclama que o moleque só come hamburguer e bolacha. Que bom, ele já tem cartão de crédito? Porque se tem em casa alguém comprou, né? Gorduras trans, cigarro, remédios, bebidas, drogas, refrigerante - isso quando a mãe não coloca na mamadeira... "Tadinho, ele gosta tanto...", fala a mamãe do fofo que em breve estará com cáries e pré diabético. Estresse, má alimentação entre outros. Já pensou se um dia, depois de morrer, ter de que prestar 'contas' do que fizemos com o corpicho. Imagine a cena... Você será chamada e se tiver platéia - segura sua onda - começa o questionário. "Fulana, o que você fez com o corpo que lhe foi dado?" Você vai dizer o quê??? " Me entupi de Coca-Cola, na tpm comia 2 caixas de bis , fumei que nem uma porca e..." Melhor parar por aqui, né? Somos responsáveis pelo que nos foi dado. O corpo é o que nos dá energia para continuar. E como maltratamos ele, né? O sobrecarregamos com  os nossos problemas. Doenças são feedbacks do Universo que algo está errado. A dor de garganta que não passa... O que mesmo você precisa falar que não consegue? A ansiedade, que só acaba depois de comer sem parar... Por que se punir tanto? Algo que seria prazeroso se transforma em culpa. Tem aqueles que cuidam demais do corpo... Academia o tempo inteiro... Sim, o corpo também adoece. São os viciados em seratonina. Amigo, a vida é feita de altos e baixos. Alegria é tão importante quanto a tristeza. Pra que fugir disso?

O nosso corpo mostra os nossos conflitos. Sim, ele 'deda' tudo que estamos passando. E ele vai mudando com o tempo e temos que aceitar. Claro, e fazer isso da melhor forma possível. Como... Aceitar o inevitável - os anos passando... Esperar - uma gravidez, algo que não dá para modificar no momento ... Mudar - olha a alimentação aí, somos responsáveis pelo que comemos... Tentar transformar - ficar com o corpo como a Juliana Paes... Respeitar - já que a genética grita. Enfim, tem professor melhor que o nosso corpo??? E a gente nem liga, né? Não o respeitamos, não o escutamos... Queremos emagrecer, emagrecer para entrar no jeans 38, não medimos esforços, fazemos loucuras... Paramos de comer ou só comemos sopas, verduras... Achando que isso é a solução. Ei, isso também é se maltratar. Faltar com respeito, já que seu corpo necessita de 'combustível' para continuar. O mundo prega algo para transformar o corpo em 'cabide'... Mas, o corpo tem vida e não 'cabe' nesse papel. As que a todo custo, viram 'cabide' perdem o brilho. Não somos 'números' - 36, 38, 42... Somos pessoas, com identidades e histórias. Amar-se é em primeiro lugar respeitar-se. Então, cuide daquele que é o que te sustenta, te carrega e te dá vida... Porque o dia que ele parar você não poderá fazer mais nada.

Cuide -se!!!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Por que, às vezes, é tão difícil esperar?
                                                 

É a promoção que não chega, o namorado que todas tem, menos você. Os  sonhos de todos se realizam mas, parece que os seus estão ‘encalhados’. Por que isso? E para que serve esse tempo? Por que é tão demorado, tão difícil esperar?

Nós estamos acostumadas que tudo é para ontem. Com isso, a vida vai passando e a gente pára de aproveitar o hoje. Claro, porque estamos preocupadas com o amanhã. Acredito que ‘esse tempo’ de espera é para descansar e também para APROVEITAR. E, por que não curtir? Pare de se preocupar!!! Para cada ‘coisa’ tem o seu tempo determinado. Se estamos num tempo/estágio da vida, temos que aproveitar e aprender tudo. Uma gravidez demora nove meses, ninguém nasce no terceiro mês, pois não tem estrutura para sobreviver. Se você está sem namorado, lembre-se um dia ele vai chegar. Então, aproveite seu tempo de solterice - saia, cuide do seu corpo, mente e espírito. Aprenda a ficar sozinha e a se curtir, que isso é uma delícia!!! Veja o que é importante para você. Se conheça. Não pule etapas, que serão seus alicerces no futuro. Se D'us permitiu esta pausa, Ele sabe o que faz, não é mesmo? Um corredor não se prepara no dia da corrida. Ele se prepara durante meses, anos, durante uma vida. Então, pegue esse tempo e encare-o como um aprendizado gostoso. Porque posso garantir que há verdadeiras 'pérolas', que você possa estar pisando, por não estar vendo. Por estar 'tão' preocupada.

Outro cuidado que a gente tem que ter nessa ‘espera’ é de aproveitar, ou melhor 'deitar e rolar', nas outras áreas da vida, que estão caminhando bem. Tem coisas, que nós conquistamos e depois de conquistadas, esquecemos. Isso é de certa forma um gesto de ingratidão. Não podemos transformar nossa vida num inferno só porque estamos esperando algo e que ainda não chegou a hora de dar a 'luz'.

Podemos comparar esse tempo de espera, como um parque de diversões. Onde há vários brinquedos - nossa vida - mas, existe um - a área da sua vida que está 'em espera' - que tem uma pequena fila. Você pode aproveitar TODOS os brinquedos, e aquele que por enquanto - há uma fila - pode ter certeza que no momento certo chegará a sua vez... E quando isso acontecer, ninguém irá aproveitar mais que você.

Aproveite tudo com sabedoria. 'Se dê um tempo' para curtir o que lhe foi dado nesse momento. Mude seus paradigmas e saiba que o que é seu ninguém pode viver no seu lugar. Relaxe e lembre-se que a vida não é como um filme que podemos dar um 'pause'. O que passou, passou... O futuro, ainda não chegou. Mas, é no presente que as coisas acontecem. Então, aproveite o agora!!!!. Enjoy your life!!!! 


sexta-feira, 17 de agosto de 2012


No fundo, você sabia!!!


"Como pude ser enganada?"... "Ela roubou meu projeto"... "Não sabia que ia dar tudo errado...". No fundo, nós sempre sabemos!!!

"Somos criados segundo Sua imagem e semelhança". Mas, como gostamos de nos menosprezar, né? Jogamos no lixo nossa capacidade de 'enxergar' as coisas. Intuição, parece que 'alguém' suspira ao nosso ouvido: "Esse relacionamento não é para você". Mas sempre achamos que é 'coisa da nossa cabeça' ou então, que vamos mudar o 'fulano' da história. Investe onde não deve. E mais uma vez, precisa 'justificar' - para si mesma - que não deu certo. "Não consigo emagrecer". Mentira! Sempre sabemos o que temos que fazer... Fechar a boca!!! Mas, é mais fácil dizer que não conseguimos. Comprometimento, palavra que, as vezes, arrancamos do nosso vocabulário, da nossa vida!!! Sabemos que se falarmos daquele jeito com o namorado, marido vai acabar em briga... Sempre foi assim e não será diferente agora!!! Você sabe que sua empregada não limpa nada, só disfarça. Você sabe o que precisa fazer para aquele projeto alavancar. Você sabe, você sabe... Mas, a desculpa é sempre mais fácil. Somos o país dos 'coitadinhos'. Onde o trabalho é muito chato. A segunda-feira é um saco. E o 'jeitinho' é o nosso lema. Somos um país onde, na maiorida das vezes, a terra é muito fértil.... Basta comer uma laranja, jogar o caroço no chão que nascerá um pé de laranja lindo. Prosperidade!!! O que nos faz saber que não precisamos trabalhar tanto. Com isso, nos acomodamos e aos poucos vamos limitando nossas capacidades. Capacidades de escolhas. Que pena!!! Que triste!!! Vamos 'atrofiando' o poder do saber. Ficamos cegos!!!! Escolhemos a vida medíocre. Onde a desculpa é mais fácil. Um ótimo 'trunfo' para dizer: "Eu não sabia".

Lembro de um curso do meu pai, que tinha uma faixa na parede com a seguinte frase: "O que você está fingindo que não sabe?". Via pessoas que começavam a chorar ao se deparar com a 'realidade'. Sim, já que 'maquiamos' a capacidade do saber, começamos a fingir. As vezes, merecemos até um prêmio de interpretação tamanho fingimento. Só fingimos, porque no fundo sabemos. Então, temos dois trabalhos o de fingir e depois o de encarar o 'desfingimento'. Até onde iremos levar mentiras que tomamos como verdades? Até quando limitaremos nossa natureza divina em fazer o que precisa ser feito? Até quando iremos rastejar ao invés de voar? Mudanças, que dependem exclusivamente de você. Sim, armaduras tem de serem jogadas fora. E o crescimento tem que aparecer junto com o compromentimento. Sim, ter 'culhões' em assumir o que escolheu para si. Tempo de dar passos com sabedoria. De falar para si mesma, como falamos para o filhos: "Você não pode fazer mais isso, porque é uma 'mocinha". Tempo de crescer e assumir o que já sabemos!!! 


sábado, 11 de agosto de 2012


Eu vos declaro marido e... uma nova mulher.


A cena é: o pai entrega a noiva para o noivo... Vira as costas e vai embora. Ou melhor, vira as costas e seja o que D'us quiser. Se tem festa, todos dançam até aguentar. Se tem Havaianas, ótimo... Senão, vai descalça mesmo. Se não tem festa, já vai para noite de núpcias. Festa, não festa... Nada disso importa. O que, realmente, começa a 'valer' é o depois de tudo isso... A volta para casa. A vida a dois!!!

Muitas, muitas descobertas. Desde a mais simples... Como descobrir que na casa dos seus pais alguém colocava o papel higiênico, lá? Ele não caía do céu. Até, algumas vezes, se perguntar: "Quem é esse ser que eu casei?" Será o mesmo que namorei um, dois, cinco, dez anos? E a resposta é simples: Não, não é!!! Quando você namora, tudo é muito bem filtrado. Se não está bem, de bom humor, querendo falar, entre outras coisas... Cada um fica na sua casa. Namorar é para se conhecer. Mas, na maioria das vezes, isso é papo para boi dormir. Afinal, só conhecemos gente 'feliz', determinada, autossuficiente nesta fase de namoro. Que jogam para debaixo do tapete tudo o que no 'filtro' entupiria. Quem se prepara para encontrar o namorado é compreensiva, mostra-se super legal com a família, ama cachorros - já conheceu alguma mulher que quando passeia com o cara, ao ver um cachorro passando, não fala: "Ai, que fofo, amor?", se depila e etc. No casamento, os 'pêlos' vão crescendo/aparecendo junto com todas as descobertas. E o 'filtro' quebra assim que a noiva entra no lar doce lar. Chocante? Mas, a realidade!!! Que, como sempre digo, pode ser muito melhor que a fantasia. Tudo isso chama-se adaptação. O que não é fácil e muitas vezes não é falado. Sim, a menina casou e quando encontra alguém - logo após a oficialização - tem que fazer 'cara' que trepam dia, tarde e noite e se dão bem em tudo. Sorry, nem nas versões atuais dos filmes dos contos de fadas acontece isso. Hoje, na maioria das vezes... A mulher já vem com bagagem. Não foi criada para casar, abaixar a cabeça no primeiro esporro, já transou- e espero que saiba o que quer... Senão, mais uma adaptação, além das frequências que a vida sexual adquirá daqui para frente. Educações diferentes. Primeiro Dia das Mães: "Vamos, primeiro, na sua ou minha mãe???". Famílias se metendo... Se o filho vem logo em seguida, multiplica por 100. O 'nosso' dinheiro. Manias que saltam aos nossos olhos. A toalha em cima da cama...  Administrar empregadas. O interminável jogo. Pôquer com os amigos e muitas coisas... Que quando você via seu pai fazendo, e achava ridículo que sua mãe reclamava... Mas, você já faz igual. Tudo que seria muito menos assustador se a 'fantasia' do 'felizes para sempre' não fosse tão incutida em nossa mente. 

Claro, que quando casamos temos que fazer dar certo. Exercícios diários de paciência, compreensão, respeito - pelo espaço do outro - faz parte dessa nova realidade. Como em uma nova mudança, tudo tem que ser rearranjado. E, digo isso, fazendo um paralelo com o nosso comportamento nessa adaptação. Temos que jogar fora, muitas vezes, o que vimos dentro da 'casa' que vivemos por longos anos. Sim, o que vimos na casa de nossos pais - por mais que tenham nos ensinado o que eles achavam que era o melhor. Mas, na nova casa, as 'roupas' não cabem mais. Padrões têm de serem quebrados para um novo lar nascer. Pena que muitos não entendem e acabam querendo viver - inconscientemente na casa da mamãe - e muitas vezes a história termina com uma assinatura no cartório ou então em frente ao juiz. Histórias com potencial para conquistarem o infinito se ambos estivessem 'abertos' para jogarem no lixo o orgulho e entender que, as vezes, o outro pode mostrar algo melhor - sobre 'tal assunto - do que achava que era o seu. Sim, a adaptação pode ser um momento de boas descobertas se a 'mente estiver aberta' para entrar em jogo. O fazer 'dar certo', muitas vezes, briga com a emoção - principalmente depois de um desentendimento. Mas anda junto com a evolução. Evolução, essa que agregada, a valores de ambos formam um lar com alicerces necessários para suportar as 'tempestades' eventuais. E aproveitar o que cada fase lhes dá como presente.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Quanto vale os nossos sonhos?


Tem alguns 'ditos' que começam a fazer parte da nossa vida. Como: "Sonho não tem preço", "Viver uma vida sem sonhos, não vale a pena", entre outros. Mas, será que todos os nossos sonhos são benéficos?

Tem pessoa que dedica sua vida a sonhos, que quando não realizados, se frusta. E mais, os 'ex-sonhos' viram uma bela muleta para dizer: "Não sou feliz, porque não fui atrás do que queria", "... porque não realizei tal sonho". Mas será que eles -sonhos- são realmente 'culpados'? Vivemos em uma sociedade onde 'sonhos' são supervalorizados. "Vá atrás do que quer", "Viva os intensamente", gritam as revistas, livros de autoajuda, palestrantes de quinta categoria - onde as pessoas não se dão nem ao trabalho de checar de onde aquele ser saiu, sua história, seu currículo  e etc. Mas, o pior, é quando o sonho é do pai, mãe, e a pessoa toma para si. Vira uma lambança... A mãe diz para filha: "O sonho da mamãe sempre foi ser chef de cozinha". A 'boa' filha prontifica-se e começa a estuda para ser a 'melhor' chef do Brasil. Descobre, em pouco tempo, que não tem talento algum para tal cargo. Queima até água. Tem aquela que sonha em ser modelo. Básico!!! Decide parar de comer e já sabemos onde isso acaba. Ou então, não tem perfil para o cargo de 'Gisele'. Tá certo, que hoje em dia tem plus, mega, hiper size... Mas, para tudo tem que ter dom. Claro, que temos que sonhar. Mas, até que ponto, os sonhos são responsáveis pela nossa felicidade? Até quando temos que lutar por eles?

Tem sonho que é 'construído' em monte de areia. A pessoa realiza, sim... Mas, a onda vem e desmonta tudo. O 'sonho' podia está certo mas, no 'lugar', com a pessoa errada. A 'onda' levou tudo... E as 'amarguradas'? Tenho uma amiga que sonhava ser atriz - como metade da população. Achava que viveria o 'glamour' da profissão, sairia em revistas, prêmios... Mas, não conseguiu chegar lá e vive frustada. Assiste novela pensando como seria 'se estivesse' em tal papel. Que triste!!! Sonho de verdade é aquele que nos impulsiona, que temos paz, que é bom para você e para quem está do seu lado. Tem gente que abandona filhos pequenos para viver um 'sonho'. Isso lá é sonho? Isso é falta de respeito e responsabilidade. Sábios são aqueles que entendem que alguns 'pseudo sonhos' eram fantasias, coisas de crianças ou adolescentes. Tudo fica muito bom, quando entendemos que podemos mudar de opinião, saber que podemos desejar e correr atrás de outras coisas. Que 'abandonar o barco', as vezes, pode ser providência divina. Para, então, entrarmos no 'navio' onde nos levará para um plano muito maior.

Como dizia John Lennon: "A vida é o que acontece enquanto estamos fazendo outros planos". Sim, o sonho/meta, seja lá como quer chamar, te coloca em movimento e as coisas vão acontecendo. Se descobriu algo melhor no meio do caminho, no fundo foi para isso que a meta serviu. Ela fez seu 'trabalho' como deveria. 

Não jogue sua vida no lixo, porque se frustou. Mude sua percepção/visão em relação a sonhos. Tenha os como experiências e não como motivo de felicidade. Feliz você pode ser em qualquer lugar. Comendo pipoca, assistindo tv, bebendo um bom vinho, rolando de rir com seu filho, na praia, na fazenda ou em qualquer lugar. Vá atrás do que é bom para você. Onde seu sono será reparador e no dia seguinte sentirá a força necessária de seguir adiante. Onde a caminhada será tão ou mais importante que a chegada. 

quarta-feira, 25 de julho de 2012


Entre quatro paredes, vale tudo mesmo? Até parece, rsss


Fico indignada, mas acabo dando muitas risadas quando vejo matérias falando sobre a vida sexual, entre quatro paredes. A mulher 'modernete' diz: "Sim, a mulher tem que fazer tudo, entre quatro paredes, para segurar o homem... Senão ele vai buscar na rua, em outro lugar". A outra diz: "A mulher tem que ser uma dama, mas na cama uma puta". Ah, por favor, hoje em dia a mulher fica 'inventando' estórias para tentar entender como tem que ser na cama... Aliás, mulher adora tentar entender o que muitas vezes não tem explicação. Dom feminino.

Entre quatro paredes, desculpa as 'pseudo-modernas', não vale tudo!!! Vale somente até aonde deixamos. E, bobas, as que vão além do seus limites. Uma hora, o rapaz 'moderninho' achará outra 'moderninha', que fará o que a então esforçada não fez, e dará um tchau para a fofa. A esforçada, que foi além dos seus limites/valores ficará despedaçada e descobrirá que ele não merecia 'tal' esforço. Quando falo 'vale tudo entre quatro paredes' digo tudo mesmo. Você toparia uma suruba, casa de swing, ménage a trois... entre outros? Nada contra as que fazem. Mas, se sua resposta for não... Não diga que vale tudo. Sim, entre quatro paredes vale o que me faz bem, o que me dá prazer, o que me fará dormir como um anjo no final. Isso é o que vale e o que tem que valer. Não sei porque as revistas, e as mulheres acreditam, levantam a bandeira que têm que ser um vulcão na cama. Claro, mais uma vez a mulherada toma para si a responsabilidade de ser e fazer tudo. E isso, inclui a cama. Que bobeira!!! Sim, não conseguimos e não temos que conseguir fazer tudo na cama. Dá sim, para fazer bem feito e gostoso, sem ter que 'completar a tabela', se é que você me entende.

Mas, não... Tem mulher que quer ser um avião... Leu em algum lugar que precisa incrementar e ter vários apetrechos na cama. Como se uma transa durasse 3 horas. Na boa, contando que o cara não tem ejaculação precoce e depois de um dia de trabalho para os dois, no máximo quinze, vinte minutos tá bom, né? Pensando que, tem que acordar cedo no dia seguinte e ir para o trampo, cuidar da casa e etc. Tenho uma amiga engraçadíssima que se preocupava demais com isso. Achava que cada transa era um evento. Ia no sex shop e comprava todas as novidades. Um dia, comprou uma bolinha para introduzir na vagina. Tem vários sabores, para dar um up no sexo oral. Resumindo, ela comprou sabor hortelã. Aquela porcaria estourou nela... Calma, era para estourar mesmo, mas deu uma alergia... Enfim, ficou fazendo xixi com cheiro de Trident hortelã durante uma semana. Fora, que ardia pra caramba já que a 'amiga' ficou toda empipocada ... No banheiro da empresa onde trabalhava, ela era praticamente um 'pato - pastilha adesiva' - aquele negócio que coloca na privada para dar um 'cheirinho'. Sim, ela exalava 'hortelã'. Acho legal dar uma incrementada, mas tudo para se divertir... Não para 'cumprir tabela'.

Entre quatro paredes vale se divertir, relaxar, aproveitar. Saber, que pode ser você mesma, sem se preocupar com celulites, gordurinhas e mais, com que o outro vai achar. Respeitar você e o outro. O que o outro 'deseja' é tão importante quanto o que você 'quer'. Impor algumas coisas é tão valioso quanto propor outras. Afinal, experimentar é muito bom. Se descobrir também. Sentir tesão, desejo é mais fisiológico que muitos pensam. E descobrir que não precisa, ou então, se sentir na obrigação, de fazer coisas esdrúxulas é se conhecer e respeitar seu corpo, sua alma e espírito.


quinta-feira, 19 de julho de 2012


Persistência, a alma da vida

Meu filho prestes a completar um ano de vida. A cena que vejo é de um treino incansável - pelo menos é o que parece - para andar. Já que levanta, cai, tenta andar, cai de novo... Levanta, cai, levanta de novo e cai... Cai, cai e cai. Levantou... Ai, canso só de olhar e fico fascinada. Como é bom não ter a palavra 'DESISTIR' no vocabulário. Ou melhor, na vida.

Como D'us faz as coisas certas e na hora certa. Imagina se tivéssemos que aprender a andar mais velhos. Muitos falariam: "Não ando porque não tive tempo de aprender". Outros: "Eu não ando porque não tive 'oportunidade'..." Ou porquê, porque e muitos porquês. Quantas 'explicações' inventamos para justificar nossas desistências. Nunca somos os culpados mas, sim, as situações que 'criamos'... Muitos blá blá blá para falar que perdemos o tesão e abandonamos o barco antes mesmo de chegar no fim. Assim é no casamento, profissão, filhos, sonhos e vida. Achamos que não vale a pena. "Ah, mas passou da hora", dizemos para tentarmos jogar panos frios no auge do exercício da persistência. Sim, a persistência é um exercício diário onde temos que saber 'treinar, descansar e continuar'. Como um atleta que está se preparando para uma maratona. Tudo é importante para a 'competição'. E qualquer um pode participar dessa competição. Nunca é tarde. No máximo temos que entrar para 'categoria' certa/adequada para nós. Claro, que depois de adultos temos que ter bom senso nas nossas escolhas. E por quê? Porque temos que ver onde estão nossos talentos, para então investir neles. Isso pode demorar um tempo... Temos que experimentar, provar, enfim, descobrir o que gostamos e aperfeiçoar... Tem gente que perde a noção, e joga no lixo o senso. E o pior, os que estão ao redor, aplaudem. Como? Olha os reality shows para achar um ídolo nacional... O cara vai cantar, canta em qualquer tom e com sorte se tiver tom, acha que esta abafando e quando o jurado fala que ele não canta bem... Ele solta a pérola: "Mas minha mãe, vizinha, mulher e o ' fã clube do desafinado' acha que canto bem". Por favor, nem a tecnologia dá jeito. Mas, ele quer ser um ídolo, sem ter nenhuma condição... Sim, claro que tem uns que conseguem, mas estou falando de quem não tem nenhuma condição. Esse está persistindo em barco furado. O bom senso é importante. O problema é quando estamos no caminho certo, no que queremos, no que é de direito nosso e desistimos. Que pena. Sim, somos responsáveis pelas conquistas que abrimos mão todos os dias. As desculpas vencem, os diamantes são jogados no lixo - sem dó - a cada dia. E os sonhos vão ficando para trás em algum lugar. E sabe qual é o pior? Quem é mãe joga na cara do filho: "Você não dá valor as coisas que te dou". E faz a lista: "Colégio, roupa, carro...". Mas 'mamãe' e eu te pergunto: e você dá valor ao que a vida está lhe dando? Tá correndo atrás do que precisa? Sim, como é fácil cobrar os outros, né? O sol nasce para todos e a vida passa para todos também.

Acho que D'us, as vezes, deve olhar e ter altos papos com anjos... Deve falar: "Que pena ele/ela estava quase chegando lá". "Olha lá, só faltava 'mais um passo' para ele sair 'andando'. Desistiu e Eu não posso fazer nada. Tem sempre o livre-arbítrio. Opção dele em desistir". Que pena... Que tal esquecermos da palavra desistir? Ou melhor, trocarmos pela insistir, continuar, se jogar... A vida só vale a pena para aqueles que 'se jogam'. Vivem intensamente, não tem 'limites' para continuar, não tem 'ses' - 'se nao der certo', 'se eu parar', 'se eu sofrer'. Quantos 'ses' como obstáculos. Pessimistas adoram 'ses'. Não vale a pena viver com o breque de mão puxado... A vida é feita para aqueles que estão dispostos a cair e levantar. Continuar, chorar, mas sabendo que irá voltar a sorrir. Que a dor faz parte do 'treinamento'. Que a jornada pode ser divertida. E que o caminho em direção a meta pode te levar para outro lugar muito mais fascinante que o caminho então traçado e imaginado inicialmente .Mas, só descobre isso, e tem esse prêmio final, quem está no caminho chamado persistência. Ou seja, usando o que todos estão 'falando': KEEP CALM AND DON"T GIVE UP - Fique calmo e não desista. Boa sorte!!!!

quinta-feira, 12 de julho de 2012


Somos ímas do nosso reflexo.




Na maioria, das vezes as reclamaçōes sobre nossos relacionamentos são revelaçōes profundas do 'nosso espelho'.

"Ele é dominador, mandão... Acha que é meu dono", diz a companheira do 'Capitão Nascimento' citado. Ela só esqueceu, ou não se ligou, que foi isso que ela estava 'procurando'. "Como?" Pergunta, ela perplexa. Já que essa 'dominação' do seu 'proprietário' a está minando aos poucos. Muito simples. Atraímos o que demostramos. Nossas necessidades ou falsas necessidades são verdadeiros chamarizes. A história fica mais ou menos assim... O mandão citado acima foi atraído pela mulher 'frágil' que precisava ser cuidada. Ele, como um bom líder faz o que 'precisa ser feito', pelo menos no ponto de vista dele. Já que a fofa não tem voz ativa... Então, alguém precisa ter. Ele, prontamente, faz o seu papel. Isso tudo é muito intuitivo. Porém, uma verdade enorme. Mas, já dizia o Pequeno Príncipe: "Você é responsável por aquilo que cativa". Entre outras palavra você demonstrou, emanou, abriu brechas para aquela pessoa se aproximar... Sim, entre milhōes, justo ela chegou até você.

Olhemos para o espelho. O que vemos? Será que queria alguém como eu? Por que muitas vezes nos depreciamos? Ai, a autoestima... Exercício diário, mas tão difícil... Olha, uma frase surge escrita de batom... "Tenho que amar ao próximo como a mim mesmo". Que sacanagem, mas que profundo. Por que? Porque amar o outro, às vezes, é tão mais fácil... Olha os filhos, por exemplo, amamos eles muito mais que nós mesmos . São como o ar que respiramos... Mas lembremos... Filhos são parte de nós. Extensão do corpo, alma... Sim, quando amamos eles ... Nos amamos também. Mais um motivo para nos amarmos mais. Mas, por que ao longo da vida perdemos o orgulho, tesão por nós mesmos? Olha a brecha ai... Esperamos sempre o 'salvador' que nos libertará de algo... O mandão que cuidará da frágil. A mulher que quer ser mãe dos maridos e que transformará o companheiro em gatinho de apartamento... Sem unha. Sim, o tesão acabará, o homem virará filho... Necessitando da mãe... A mulher que precisa de atenção, nem que para isso desenvolva doenças sempre...  Ou então desconta na comida... Já que nem ela a compreende.  A traumatizada, que acha o homem que a dará vários traumas. Motivo suficiente para mais vinte anos de terapia... Claro, para falar deles!!! Aquela que já se define como a que tem 'dedo-podre' para arranjar um parceiro. Já sabe que sempre será assim. Por que será? Sim, somos reféns de nossas carências. Tá estampado na cara, no espelho, em você.

Mas a boa notícia é que tudo pode mudar. E a melhor mudança é aquela feita em silêncio. Promete para si mesma e vai em frente. Sim, a natureza grita... E aquele que sente um impulso em voar jamais se permitirá rastejar. Então, a 'mulher frágil' descobre que de frágil não tem nada... Decide ser o que quer... Porque nosso pior inimigo é dizer: "Eu sou assim". Ótima desculpa, para ficar na zona de conforto... No máximo temos que falar: "Estou assim". E seguir em direção ao que quer. Mudança de atitude. Descobre sua força... O seu 'dono' descobre que suas 'mandanças' não cabem mais no contexto... Também tem que mudar. O ambiente mudou... Peso tirado de ambos os ombros. Nesse novo lugar só cabe um 'Eu sou assim'..., o eu sou feliz!!!

quinta-feira, 5 de julho de 2012


Ah, o amor...


"Ah, o que vale é o amor... Amor a primeira vista... O amor 'guenta' qualquer tranco..." Lindas frases. Mas no dia a dia o 'bicho pega' e a realidade desmistifica tudo isso. Desculpe, mas quem vive hoje em dia só de amor é o dono da paçoca - que é uma delícia, e donos de empresas de tele-mensagens. 

Sim, amor é muito mais que sentimento. Amor é deixar a vida do outro mais fácil. O almoço pronto, a roupa lavada, as crianças bem cuidadas. O 'pepino' no meio do dia socorrido, a palavra 'atravessada' engolida, absorvida e falada - retrucada - na hora certa. A sabedoria de relevar que o outro não vai entender os seus projetos antes, não por maldade. Mas que precisará ver os resultados primeiro e aí sim, aplaudir. Ir ao cinema e ver a estreia de algum super herói sabendo que na sala ao lado está passando 'aquele' filme que você tanto queria ver. Achar 'ridículo' o gol que o Neymar fez só porque o time adversário era do namorado/marido. Enfim, mas, tem mulheres que casam baseadas na fantasia. Limitando o amor apenas ao sentimento. Que dó!!! No primeiro, 'puta que o pariu' pedem o divórcio alegando 'incompatibilidade de gênios'. Têm as candidatas a heroínas que falam: "O amor vence qualquer barreira". Tentando se convencer, depois que casou com um cara com cultura totalmente diferente, que o casamento dará certo. Quando falo de culturas, falo daquilo que é a base, o que é importante - e que para cada um é diferente. Por exemplo, se o cara cresceu em uma cultura que a mulher nasceu para ser dona de casa... Ao casar com uma mulher que foi criada para trabalhar e com seu esforço virou presidente de uma multi-nacional. Desculpe, por mais amor, paixão e romantismo que seja... Na primeira reunião da fofa, quando o marido chegar para almoçar em casa e descobrir que ela tinha mais o que fazer... Ele mandará suas coisas via motoboy. Impossível ou quase de dar certo. Outro exemplo que 'pega' para muitos, principalmente quando têm filhos: religião. Fica mais ou menos assim... Nasceu o bebê. O católico fala: "Vamos batizar". O evangélico: "Não, vamos apresentar no altar de D'us". O judeu: "De jeito nenhum, tem o Brit Milá - circuncisão - no oitavo dia". E o muçulmano... E o espírita... etc. Que bagunça. Será que um relacionamento assim dá certo? Acho difícil, com cada um remando para lados opostos. Garantias que dará certo se todos tiverem remando para o mesmo lado, em uma mesma cultura? Nenhuma!!! Mas será mais fácil já que enfrentaram criações diferentes. O suficiente para ter problemas demais. Tem também as que falam: "Amor é ser transparente". Na boa, ninguém é vidro para ser transparente. E isso não é ser infiel. Nem sempre precisamos falar do que estamos pensando, planejando e etc. Sim, muitas vezes nem nós mulheres sabemos o que queremos e ficamos bravas porque o cara não é compreensivo. Putz, melhor guardar para você assimilar e ver se o fofo conseguirá compreender. Não perca seu tempo. Amor, também é discutir. As pessoas acham que discutir é falar palavras ofensivas, sair no tapa... Nada disso... O seu ponto de vista é tão importante quanto o do outro.

E o amor, tem suas fases também... Às vezes esquenta, esfria, volta a esquentar. Absolutamente normal em qualquer relação. Ou transforma-se. Uns descobrem que de marido e mulher viraram amigos. Sábios aqueles que sabem fazer essa mudança com sabedoria, para imacular o amor. Tudo bem... Talvez seja o ciclo da vida. Mas, enfim, se tivesse que descrever o amor em nossas vidas, como seria? No meio a tantos significados... O que resumiria?  Na verdade o Amor é quando olhamos para nossa vida, para o futuro e a pessoa está lá... Impossível de ver ou viver o futuro sem ela. E isso está ligado com que acreditamos, com o que queremos - esses dois são a base. Ou melhor, o futuro sem ela não existe. Isso sim, é amor. Amor é um dom e sábios aqueles que sabem lapidá - lo. Elemento fundamental para ele - amor - continuar em sua vida.


domingo, 1 de julho de 2012


E o nenê nasceu...


Fico abismada como as pessoas gostam de romancear o nascimento de uma criança. Sim, todos gostam de falar de amor. Alguém diz: "Uma mãe nasceu..."  Outra 'complementa': "Sua vida nunca mais será a mesma", com tom de ternura. Não mesmo, mas pode tirar esse tom. 

Tudo isso é verdade. Mas vamos para realidade. Calma, minhas romancistas de plantão. A realidade é muito melhor e divertida que o conto de fadas... E vamos lá... Ainda no hospital, mal a nova mãe chega da sala de parto e começam as visitas... Muitas visitas, todas eufóricas para saber do bebê - peso, medida. Como foi no parto. Doeu? Normal ou cesária? E a coitada da parturiente ainda nem sente as pernas devido a anestesia. "Não pode falar muito", diz a tia-avó 'entendida' no assunto. E a new mother quer ver o bebê. Ainda meio zonza, começa sentir gases que devem ser eliminados. Mas o quarto está cheio. Não seria de bom tom eliminá-los na frente dos outros. Então, segura. E os pontos começam a dar o ar da graça. Ufa, o bebê chegou para mamar pela primeira vez. Alguém de bom senso pede para todos saírem do quarto, já que a mãe precisa aprender a dar o peito. Aproveita e já distribui a lembrançinha para ver se o pessoal 'sem noção' vai embora. Envolvida pela adrenalina do nascimento, coloca o bebê no seio. Sim, ela quer amamentá-lo exclusivo com leite materno até quando der. O bebê gruda como se fosse uma ventosa e começa a dor. Se for menino, a dor é duas vezes maior. Já nascem com fome. Logo, ela lembra dos comerciais de aleitamento materno. Quem fez aquilo? Pensa. Só pode ser um homem que não tem noção da dor que é isso. E racha o peito, sangra. A mãe chora. Muitos palpites de todos para melhorar. Algumas continuam outras param de amamentar. E todas merecem o mesmo respeito. Já que a dor para algumas é insuportável. E continua... " O bebê nem chora, é muito calmo" diz a mãe para as visitas. Principalmente, se o mesmo fica no berçário. Querida, o bebê só chora quando sai da maternidade. Acho que eles colocam o 'chip do choro' e mandam para casa. Algumas mães descobrem na primeira noite que quer ficar com bebê no quarto. Rápido, acha melhor chamar a enfermeira para, enfim, descansar. E, a cada três horas, o 'alarme' chega... E vamo que vamo... Tudo novo... O coitado do pai numa caminha que até o bercinho do bebê é muito mais confortável. Tendo que aprender a lidar com tudo aquilo.

Chega o dia de levar o bebê para o lar doce lar. Alguma coisa vermelha para dar sorte. Chegamos em casa. Primeiro choro. Começa a 'checagem' - fralda suja - a primeira é inesquecível... "Será que apertei demais?". A primeira dúvida. E segue... Roupa molhada? E nada da criança parar. Decidem dar banho para relaxar. Parece uma maratona - temperatura da água - com termômetro, claro... D'us me livre queimar a criança... Uns fizeram cursinho e já 'sabem tudo', mas lembram que o bebê onde aprenderam as lições era um boneco, que não se mexia. Marido do lado... Que nessas horas já virou uma boa empregada, psicólogo, pai, mãe, irmão e santo. O banho parece uma maratona que quando termina todos estão exaustos. Mas não pode parar... Afinal tem que limpar o umbigo, dar de mamar - algumas têm que dar complemento já que o leite do peito não é suficiente- e sente-se culpada. Senti isso na pele. Perguntava-me por que não era capaz de produzir o leite suficiente para meu bebê... Não sei o motivo... Mas acredito em histórias que nem sempre podemos entender. Mas logo vi que a mamadeira pode ser ótimo também. E não era menos mãe por isso. Enquanto todas tinham que arranjar um cantinho para dar o peito - quando saiam de casa - eu podia estar em todos os lugares com a minha mamadeira. E também era uma forma do pai - babão 'amamentar'. E continuamos... Colocar para dormir - se dormir, etc e tal... No meio a tudo isso o emocional da mulher. Uma verdadeira montanha-russa que oscila entre risos e choros. Absolutamente normal, mas que ninguém fala. Que pecado. Quanta falta de respeito, já que a maioria dos livros se preocupam com a gestação - o que comer, vitaminas, parto e saúde do bebê. Mas esquecem muitas vezes de falar do emocional da mãe. Se ela não tiver bem, difícil do bebê ficar... Tudo nela mudou... corpo, relação com marido, vida. A adaptação é com todos ao redor e, principalmente, com ela mesma. A cabeça dela fica uma meleca... "Será que vou dar conta? Será que realmente tenho esse instinto materno?". Sim, mas tudo precisa de tempo e adaptação algo difícil de uma mãe de primeira viagem entender, já que quer acertar de primeira. Algumas não têm paciência de esperar e entregam o 'cargo maternal' para a babá. Nada contra uma babá, mas saiba que ela não tem a obrigação de ser mãe do seu filho. Ela é uma ajudadora e deve ser tratada e respeitada como tal. E o amor? Quando brota? Ninguém ama a barriga - me desculpe as grávidas... Vocês entenderão...Temos instinto animal quando estamos grávidas... De proteção, zelo e podemos confundi-lo com amor... Mas quando nasce e você pega aquele ser, você entende o que é isso. Algumas demoram algum tempo. E isso é normal. Mas tenho certeza que chegará um dia que olhará para aquela 'coisinha' que muitas vezes te deixa doida de madrugada e pensará: "Como pude viver sem ele/ela durante toda minha vida?

Sim, a vida com o bebê não é nada fácil. Digo a adaptação. Calma, cautela e tempo na relação são necessárias. Não digo tempo de uma forma negativa. Mas entender que também 'nasceu' um pai e todos precisam se re-arranjar. Entendo até quem não aguenta e se separa... Mas quando entendido e bem administrado, tudo acaba bem... E isso é ótimo! Saldos no final: nova intimidade, novos sentimentos, bagunça de brinquedos esparramados pelo chão, novos sabores - ainda que de sopa, cheiro de bebê - e isso vai se transformando com o tempo - o primeiro feijão ninguém esquece, limites, novos hábitos... E uma NOVA família, sólida. Que precisará de ajustes ao longo da vida. O bebê vira criança, que vira adolescentes ou aborrecente, adulto. Com todas preocupações de cada fase... Mas acredito que cada bebê que nasce trás algo a mais. Sim, além de todo o 'pacotão' já visto acima... Como se fosse um presente exclusivo para você. Novos despertares acontecem dentro da nova mãe e do pai. E que devem ser desenvolvidos. Parece que trouxe um embrulho junto com ele. Mas muitos de nós, nunca abrem ou desenvolvem. Que pena. Aqueles que 'abrem' realmente se transformam. Entendem um pouco do amor divino, do amor pelo próximo, por si mesmo e pela vida. Entendem que apesar de todo esse trabalho. Cada segundo é recompensado por viver esse amor enlouquecedor... O de ser Mãe!!! E o de ser Pai!!!!


terça-feira, 26 de junho de 2012


O simples da vida


Cara de espanto. Assim minha filha olhava para mim quando a 'tia' monitora, de um hotel fazenda, a perguntava se queria tirar leite da mini vaca. Acho que se ela fosse maior falaria: "Mamãe, mas o leite não sai da caixinha?". Estava claro que ela não entendia porque alguém apertava a teta da vaca e saía o que estavam chamando de leite. O leite dela sai da caixinha. Quando cortamos um dos lados para colocar na mamadeira. No meio de muitas crianças eufóricas com essa 'nova descoberta' um menino solta a pérola, ao apontar para o bezerro de cinco meses: "Olha, o cachorro". Sim, são crianças da cidade!!! Não conhecem essa realidade.

Eu estava em um hotel que fui pela primeira vez há vinte anos. E que nos nove anos seguintes iria pelo menos uma vez por mês. Muitas, mas muitas histórias. E agora voltava com os meus pais e minha família - marido e dois filhos. Sensação boa!!! Quantas histórias. Me emocionei.

Mas o que me chamou mais a atenção é como a vida tem seu curso natural. E que se seguimos iremos para o caminho certo. Sim, o curso natural é simples. Não digo de crescemos... 'TEMOS' que casar... Nada disso. Cada um tem a sua vida, sua história. Mas digo de entendermos que somos feito para sermos felizes. Isso pode até parecer um clichê mas é uma verdade! E dá pena de quem não acredita, acaba indo para onde 'acreditam'. Um lugar onde não foi feito para ser 'explorado'. Uma roupa que não 'encaixa'. Frustração, tristeza, decepção. Sim, não é seu lugar. Saia logo daí. 

Ao olhar para cada canto daquele lugar lembrava de uma história. Quantas preocupações do que faria da minha vida. O que seria? Quantas histórias de pessoas que escutava no curso que meu pai ministrava e ministra - motivo pelo qual íamos para lá - logo a sala ao lado, e que se refizeram. Vidas destruídas e que conseguiram reerguer-se. Pessoas que foram comigo e que já não estão mais aqui. Se eu fiquei triste por lembrar disso? Não, não conseguia. Tive restauração. Olhava logo atrás de mim e via pais brincando com netos. E meu marido ao lado. Ah, a vida é simples! Como daquelas crianças andando a cavalo e nem lembravam do video game, bonecas e computadores. Experiências novas como dar comida para galinhas. Pisar no chão de terra e ficar com os pés sujos. Dançar quadrilha... "Olha a chuva... já passou". Quantas 'chuvas' enfrentamos e achamos que nunca iria ou irá acabar. A vida muda em um segundo. Um nasceu o outro se foi. A empregada às véspera da patroa parir diz que não quer ficar mais. O fim do mundo? Por alguns minutos ou semanas sim. Até aparecer alguém melhor. Saber esperar. Um verdadeiro dom. Como é difícil em alguns momentos acreditar que vai melhorar... E o 'arraiá' continua... "A ponte quebrou... dá meia volta". Quantos obstáculos temos que enfrentar. Brigas com namorados, maridos. E você pensa: "Será que já acabou?". Uns acabam, para o seu bem. Mas outros, 'arrumam a ponte' como na música e continuamos o curso. O 'arrumar' muitas vezes, entre outras coisas, pode ser quando deixamos passar alguma coisa, fingimos que não vemos - pequenas bobeiras - a toalha molhada em cima da cama, roupas sujas no chão, só para não desgastar a relação. Sabedoria que valerá por mais alguns anos. Afinal não podemos deixar a ponte cair mais uma vez, por besteiras. E a quadrilha não pode parar "Olha a cobra... já passou". 'Cobras' muitas 'cobras'. Algumas temos que ter o bom senso de tirarmos da nossa vida. Outras de sabermos administrá-la com cuidado já que muitas vezes não podemos mandá-las para um lugar bem específico. E continua... Cada um com seu par na roda. E passa por baixo, segura na mão. Seja amigo, marido, mulher, avó, avô... Sempre com alguém para se divertir, se apoiar e enfrentar as adversidades, neste caso - ponte , cobra, chuva. Simples tudo muito simples. Mas gostamos de 'sofisticar' digo complicar. Tendência adquirida, como no caso citado acima, com quem não acredita que nascemos com uma única missão... A de sermos felizes. Sim, colocamos na mala e tomamos como nossa verdade. Quanta perda de tempo. Quanto tempo gasto com preocupações onde o curso final é 'dar certo'. Assim me sentia sentada no banco ao lado do lago. Tudo acabou bem. Sim, preocupações dão rugas. Outro dado comprovado. Não vale a pena gastar tempo com isso. No final... potes e potes de cremes anti-age.

No meio a tantas lembranças só me restava e conseguia fazer uma coisa. Agradecer. Agradecer pelo tempo ter passado. Por vivenciar tantas coisas, ainda que tristes e às vezes muito tristes - fora ao ciclo natural. Por ter 'chegado' tantas pessoas boas na vida - amigos, filhos, marido, projetos. Pelo vento ter acalmado e a brisa chegado. Por relações de pais terem virado de amigos - e assim envelhecemos juntos, e sempre com colo quando precisar. Pelo conforto da rede, da roupa, de um abraço, da vida. Como é bom agradecer parece que o céu desce. E conseguimos ver o quanto somos privilegiados. Sim, agradecer porque tudo deu e dará certo. Simples assim!