sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Muito prazer... Esse é o seu corpo.


Acho engraçado quando vejo algumas pessoas, principalmente os 'espiritualizados', falando que o que vale é o espírito, alma... E descartam o corpo como se fosse um papel de bala.

Claro, que acho que o espírito tem que ser cuidado. Porém, se temos carne, sangue e uma 'carcaça' chamada corpo, deve ter um porquê. A cada dia que passa a população está mais doente. Doenças novas. Pessoas obesas. Crianças gordas que a mãe reclama que o moleque só come hamburguer e bolacha. Que bom, ele já tem cartão de crédito? Porque se tem em casa alguém comprou, né? Gorduras trans, cigarro, remédios, bebidas, drogas, refrigerante - isso quando a mãe não coloca na mamadeira... "Tadinho, ele gosta tanto...", fala a mamãe do fofo que em breve estará com cáries e pré diabético. Estresse, má alimentação entre outros. Já pensou se um dia, depois de morrer, ter de que prestar 'contas' do que fizemos com o corpicho. Imagine a cena... Você será chamada e se tiver platéia - segura sua onda - começa o questionário. "Fulana, o que você fez com o corpo que lhe foi dado?" Você vai dizer o quê??? " Me entupi de Coca-Cola, na tpm comia 2 caixas de bis , fumei que nem uma porca e..." Melhor parar por aqui, né? Somos responsáveis pelo que nos foi dado. O corpo é o que nos dá energia para continuar. E como maltratamos ele, né? O sobrecarregamos com  os nossos problemas. Doenças são feedbacks do Universo que algo está errado. A dor de garganta que não passa... O que mesmo você precisa falar que não consegue? A ansiedade, que só acaba depois de comer sem parar... Por que se punir tanto? Algo que seria prazeroso se transforma em culpa. Tem aqueles que cuidam demais do corpo... Academia o tempo inteiro... Sim, o corpo também adoece. São os viciados em seratonina. Amigo, a vida é feita de altos e baixos. Alegria é tão importante quanto a tristeza. Pra que fugir disso?

O nosso corpo mostra os nossos conflitos. Sim, ele 'deda' tudo que estamos passando. E ele vai mudando com o tempo e temos que aceitar. Claro, e fazer isso da melhor forma possível. Como... Aceitar o inevitável - os anos passando... Esperar - uma gravidez, algo que não dá para modificar no momento ... Mudar - olha a alimentação aí, somos responsáveis pelo que comemos... Tentar transformar - ficar com o corpo como a Juliana Paes... Respeitar - já que a genética grita. Enfim, tem professor melhor que o nosso corpo??? E a gente nem liga, né? Não o respeitamos, não o escutamos... Queremos emagrecer, emagrecer para entrar no jeans 38, não medimos esforços, fazemos loucuras... Paramos de comer ou só comemos sopas, verduras... Achando que isso é a solução. Ei, isso também é se maltratar. Faltar com respeito, já que seu corpo necessita de 'combustível' para continuar. O mundo prega algo para transformar o corpo em 'cabide'... Mas, o corpo tem vida e não 'cabe' nesse papel. As que a todo custo, viram 'cabide' perdem o brilho. Não somos 'números' - 36, 38, 42... Somos pessoas, com identidades e histórias. Amar-se é em primeiro lugar respeitar-se. Então, cuide daquele que é o que te sustenta, te carrega e te dá vida... Porque o dia que ele parar você não poderá fazer mais nada.

Cuide -se!!!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Por que, às vezes, é tão difícil esperar?
                                                 

É a promoção que não chega, o namorado que todas tem, menos você. Os  sonhos de todos se realizam mas, parece que os seus estão ‘encalhados’. Por que isso? E para que serve esse tempo? Por que é tão demorado, tão difícil esperar?

Nós estamos acostumadas que tudo é para ontem. Com isso, a vida vai passando e a gente pára de aproveitar o hoje. Claro, porque estamos preocupadas com o amanhã. Acredito que ‘esse tempo’ de espera é para descansar e também para APROVEITAR. E, por que não curtir? Pare de se preocupar!!! Para cada ‘coisa’ tem o seu tempo determinado. Se estamos num tempo/estágio da vida, temos que aproveitar e aprender tudo. Uma gravidez demora nove meses, ninguém nasce no terceiro mês, pois não tem estrutura para sobreviver. Se você está sem namorado, lembre-se um dia ele vai chegar. Então, aproveite seu tempo de solterice - saia, cuide do seu corpo, mente e espírito. Aprenda a ficar sozinha e a se curtir, que isso é uma delícia!!! Veja o que é importante para você. Se conheça. Não pule etapas, que serão seus alicerces no futuro. Se D'us permitiu esta pausa, Ele sabe o que faz, não é mesmo? Um corredor não se prepara no dia da corrida. Ele se prepara durante meses, anos, durante uma vida. Então, pegue esse tempo e encare-o como um aprendizado gostoso. Porque posso garantir que há verdadeiras 'pérolas', que você possa estar pisando, por não estar vendo. Por estar 'tão' preocupada.

Outro cuidado que a gente tem que ter nessa ‘espera’ é de aproveitar, ou melhor 'deitar e rolar', nas outras áreas da vida, que estão caminhando bem. Tem coisas, que nós conquistamos e depois de conquistadas, esquecemos. Isso é de certa forma um gesto de ingratidão. Não podemos transformar nossa vida num inferno só porque estamos esperando algo e que ainda não chegou a hora de dar a 'luz'.

Podemos comparar esse tempo de espera, como um parque de diversões. Onde há vários brinquedos - nossa vida - mas, existe um - a área da sua vida que está 'em espera' - que tem uma pequena fila. Você pode aproveitar TODOS os brinquedos, e aquele que por enquanto - há uma fila - pode ter certeza que no momento certo chegará a sua vez... E quando isso acontecer, ninguém irá aproveitar mais que você.

Aproveite tudo com sabedoria. 'Se dê um tempo' para curtir o que lhe foi dado nesse momento. Mude seus paradigmas e saiba que o que é seu ninguém pode viver no seu lugar. Relaxe e lembre-se que a vida não é como um filme que podemos dar um 'pause'. O que passou, passou... O futuro, ainda não chegou. Mas, é no presente que as coisas acontecem. Então, aproveite o agora!!!!. Enjoy your life!!!! 


sexta-feira, 17 de agosto de 2012


No fundo, você sabia!!!


"Como pude ser enganada?"... "Ela roubou meu projeto"... "Não sabia que ia dar tudo errado...". No fundo, nós sempre sabemos!!!

"Somos criados segundo Sua imagem e semelhança". Mas, como gostamos de nos menosprezar, né? Jogamos no lixo nossa capacidade de 'enxergar' as coisas. Intuição, parece que 'alguém' suspira ao nosso ouvido: "Esse relacionamento não é para você". Mas sempre achamos que é 'coisa da nossa cabeça' ou então, que vamos mudar o 'fulano' da história. Investe onde não deve. E mais uma vez, precisa 'justificar' - para si mesma - que não deu certo. "Não consigo emagrecer". Mentira! Sempre sabemos o que temos que fazer... Fechar a boca!!! Mas, é mais fácil dizer que não conseguimos. Comprometimento, palavra que, as vezes, arrancamos do nosso vocabulário, da nossa vida!!! Sabemos que se falarmos daquele jeito com o namorado, marido vai acabar em briga... Sempre foi assim e não será diferente agora!!! Você sabe que sua empregada não limpa nada, só disfarça. Você sabe o que precisa fazer para aquele projeto alavancar. Você sabe, você sabe... Mas, a desculpa é sempre mais fácil. Somos o país dos 'coitadinhos'. Onde o trabalho é muito chato. A segunda-feira é um saco. E o 'jeitinho' é o nosso lema. Somos um país onde, na maiorida das vezes, a terra é muito fértil.... Basta comer uma laranja, jogar o caroço no chão que nascerá um pé de laranja lindo. Prosperidade!!! O que nos faz saber que não precisamos trabalhar tanto. Com isso, nos acomodamos e aos poucos vamos limitando nossas capacidades. Capacidades de escolhas. Que pena!!! Que triste!!! Vamos 'atrofiando' o poder do saber. Ficamos cegos!!!! Escolhemos a vida medíocre. Onde a desculpa é mais fácil. Um ótimo 'trunfo' para dizer: "Eu não sabia".

Lembro de um curso do meu pai, que tinha uma faixa na parede com a seguinte frase: "O que você está fingindo que não sabe?". Via pessoas que começavam a chorar ao se deparar com a 'realidade'. Sim, já que 'maquiamos' a capacidade do saber, começamos a fingir. As vezes, merecemos até um prêmio de interpretação tamanho fingimento. Só fingimos, porque no fundo sabemos. Então, temos dois trabalhos o de fingir e depois o de encarar o 'desfingimento'. Até onde iremos levar mentiras que tomamos como verdades? Até quando limitaremos nossa natureza divina em fazer o que precisa ser feito? Até quando iremos rastejar ao invés de voar? Mudanças, que dependem exclusivamente de você. Sim, armaduras tem de serem jogadas fora. E o crescimento tem que aparecer junto com o compromentimento. Sim, ter 'culhões' em assumir o que escolheu para si. Tempo de dar passos com sabedoria. De falar para si mesma, como falamos para o filhos: "Você não pode fazer mais isso, porque é uma 'mocinha". Tempo de crescer e assumir o que já sabemos!!! 


sábado, 11 de agosto de 2012


Eu vos declaro marido e... uma nova mulher.


A cena é: o pai entrega a noiva para o noivo... Vira as costas e vai embora. Ou melhor, vira as costas e seja o que D'us quiser. Se tem festa, todos dançam até aguentar. Se tem Havaianas, ótimo... Senão, vai descalça mesmo. Se não tem festa, já vai para noite de núpcias. Festa, não festa... Nada disso importa. O que, realmente, começa a 'valer' é o depois de tudo isso... A volta para casa. A vida a dois!!!

Muitas, muitas descobertas. Desde a mais simples... Como descobrir que na casa dos seus pais alguém colocava o papel higiênico, lá? Ele não caía do céu. Até, algumas vezes, se perguntar: "Quem é esse ser que eu casei?" Será o mesmo que namorei um, dois, cinco, dez anos? E a resposta é simples: Não, não é!!! Quando você namora, tudo é muito bem filtrado. Se não está bem, de bom humor, querendo falar, entre outras coisas... Cada um fica na sua casa. Namorar é para se conhecer. Mas, na maioria das vezes, isso é papo para boi dormir. Afinal, só conhecemos gente 'feliz', determinada, autossuficiente nesta fase de namoro. Que jogam para debaixo do tapete tudo o que no 'filtro' entupiria. Quem se prepara para encontrar o namorado é compreensiva, mostra-se super legal com a família, ama cachorros - já conheceu alguma mulher que quando passeia com o cara, ao ver um cachorro passando, não fala: "Ai, que fofo, amor?", se depila e etc. No casamento, os 'pêlos' vão crescendo/aparecendo junto com todas as descobertas. E o 'filtro' quebra assim que a noiva entra no lar doce lar. Chocante? Mas, a realidade!!! Que, como sempre digo, pode ser muito melhor que a fantasia. Tudo isso chama-se adaptação. O que não é fácil e muitas vezes não é falado. Sim, a menina casou e quando encontra alguém - logo após a oficialização - tem que fazer 'cara' que trepam dia, tarde e noite e se dão bem em tudo. Sorry, nem nas versões atuais dos filmes dos contos de fadas acontece isso. Hoje, na maioria das vezes... A mulher já vem com bagagem. Não foi criada para casar, abaixar a cabeça no primeiro esporro, já transou- e espero que saiba o que quer... Senão, mais uma adaptação, além das frequências que a vida sexual adquirá daqui para frente. Educações diferentes. Primeiro Dia das Mães: "Vamos, primeiro, na sua ou minha mãe???". Famílias se metendo... Se o filho vem logo em seguida, multiplica por 100. O 'nosso' dinheiro. Manias que saltam aos nossos olhos. A toalha em cima da cama...  Administrar empregadas. O interminável jogo. Pôquer com os amigos e muitas coisas... Que quando você via seu pai fazendo, e achava ridículo que sua mãe reclamava... Mas, você já faz igual. Tudo que seria muito menos assustador se a 'fantasia' do 'felizes para sempre' não fosse tão incutida em nossa mente. 

Claro, que quando casamos temos que fazer dar certo. Exercícios diários de paciência, compreensão, respeito - pelo espaço do outro - faz parte dessa nova realidade. Como em uma nova mudança, tudo tem que ser rearranjado. E, digo isso, fazendo um paralelo com o nosso comportamento nessa adaptação. Temos que jogar fora, muitas vezes, o que vimos dentro da 'casa' que vivemos por longos anos. Sim, o que vimos na casa de nossos pais - por mais que tenham nos ensinado o que eles achavam que era o melhor. Mas, na nova casa, as 'roupas' não cabem mais. Padrões têm de serem quebrados para um novo lar nascer. Pena que muitos não entendem e acabam querendo viver - inconscientemente na casa da mamãe - e muitas vezes a história termina com uma assinatura no cartório ou então em frente ao juiz. Histórias com potencial para conquistarem o infinito se ambos estivessem 'abertos' para jogarem no lixo o orgulho e entender que, as vezes, o outro pode mostrar algo melhor - sobre 'tal assunto - do que achava que era o seu. Sim, a adaptação pode ser um momento de boas descobertas se a 'mente estiver aberta' para entrar em jogo. O fazer 'dar certo', muitas vezes, briga com a emoção - principalmente depois de um desentendimento. Mas anda junto com a evolução. Evolução, essa que agregada, a valores de ambos formam um lar com alicerces necessários para suportar as 'tempestades' eventuais. E aproveitar o que cada fase lhes dá como presente.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Quanto vale os nossos sonhos?


Tem alguns 'ditos' que começam a fazer parte da nossa vida. Como: "Sonho não tem preço", "Viver uma vida sem sonhos, não vale a pena", entre outros. Mas, será que todos os nossos sonhos são benéficos?

Tem pessoa que dedica sua vida a sonhos, que quando não realizados, se frusta. E mais, os 'ex-sonhos' viram uma bela muleta para dizer: "Não sou feliz, porque não fui atrás do que queria", "... porque não realizei tal sonho". Mas será que eles -sonhos- são realmente 'culpados'? Vivemos em uma sociedade onde 'sonhos' são supervalorizados. "Vá atrás do que quer", "Viva os intensamente", gritam as revistas, livros de autoajuda, palestrantes de quinta categoria - onde as pessoas não se dão nem ao trabalho de checar de onde aquele ser saiu, sua história, seu currículo  e etc. Mas, o pior, é quando o sonho é do pai, mãe, e a pessoa toma para si. Vira uma lambança... A mãe diz para filha: "O sonho da mamãe sempre foi ser chef de cozinha". A 'boa' filha prontifica-se e começa a estuda para ser a 'melhor' chef do Brasil. Descobre, em pouco tempo, que não tem talento algum para tal cargo. Queima até água. Tem aquela que sonha em ser modelo. Básico!!! Decide parar de comer e já sabemos onde isso acaba. Ou então, não tem perfil para o cargo de 'Gisele'. Tá certo, que hoje em dia tem plus, mega, hiper size... Mas, para tudo tem que ter dom. Claro, que temos que sonhar. Mas, até que ponto, os sonhos são responsáveis pela nossa felicidade? Até quando temos que lutar por eles?

Tem sonho que é 'construído' em monte de areia. A pessoa realiza, sim... Mas, a onda vem e desmonta tudo. O 'sonho' podia está certo mas, no 'lugar', com a pessoa errada. A 'onda' levou tudo... E as 'amarguradas'? Tenho uma amiga que sonhava ser atriz - como metade da população. Achava que viveria o 'glamour' da profissão, sairia em revistas, prêmios... Mas, não conseguiu chegar lá e vive frustada. Assiste novela pensando como seria 'se estivesse' em tal papel. Que triste!!! Sonho de verdade é aquele que nos impulsiona, que temos paz, que é bom para você e para quem está do seu lado. Tem gente que abandona filhos pequenos para viver um 'sonho'. Isso lá é sonho? Isso é falta de respeito e responsabilidade. Sábios são aqueles que entendem que alguns 'pseudo sonhos' eram fantasias, coisas de crianças ou adolescentes. Tudo fica muito bom, quando entendemos que podemos mudar de opinião, saber que podemos desejar e correr atrás de outras coisas. Que 'abandonar o barco', as vezes, pode ser providência divina. Para, então, entrarmos no 'navio' onde nos levará para um plano muito maior.

Como dizia John Lennon: "A vida é o que acontece enquanto estamos fazendo outros planos". Sim, o sonho/meta, seja lá como quer chamar, te coloca em movimento e as coisas vão acontecendo. Se descobriu algo melhor no meio do caminho, no fundo foi para isso que a meta serviu. Ela fez seu 'trabalho' como deveria. 

Não jogue sua vida no lixo, porque se frustou. Mude sua percepção/visão em relação a sonhos. Tenha os como experiências e não como motivo de felicidade. Feliz você pode ser em qualquer lugar. Comendo pipoca, assistindo tv, bebendo um bom vinho, rolando de rir com seu filho, na praia, na fazenda ou em qualquer lugar. Vá atrás do que é bom para você. Onde seu sono será reparador e no dia seguinte sentirá a força necessária de seguir adiante. Onde a caminhada será tão ou mais importante que a chegada.